Português não é dirfici. Dirfici é a prenúncia e a prenúncia com tempo se adequere.
Verdade, usar a língua portuguesa de acordo com a norma culta não é difícil. Ter estudado numa boa escola, ter tido acesso a bons livros, boa alimentação, ambiente familiar bem estruturado, acolhimento maternal e fraternal, professores dedicados e tudo o mais que nos proporciona condições de aprender o saber institucional não é motivo de alarde. Se você aprendeu as normas da sintaxe, morfologia e ortografia...
ótimo! Vais poder dialogar muito bem com seus semelhantes.
Por outro lado, vale lembrar que não existe uma forma certa de falar e escrever a priori. Escrevemos como "convencionou-se" ser certo. Hoje o certo é farmácia, mas o certo já foi pharmácia. Hoje o certo é estreia, mas o certo já foi estréia. A linguagem é criação. E suas regras também.
Quando alguém despreza o outro por usar uma linguagem não institucionalizada soa como alguém que quer se diferenciar da massa "inculta". Se coloca na posição de detentor do conhecimento, aquele chato que "se acha o dono da verdade". Não é a toa que vez por outra se auto-denomina: "sou um nazi da gramática".
Porém não há ninguém que fale o português "perfeito" ou conheça a ortografia de todas as palavras. O próprio português judia desses nazistas. Quem tem a tenção de subestimar a linguagem alheia sempre vai ser pego de surpresa pela boniteza da língua portuguesa.
Deixa um oi!
Se há algo que me irrita são os nazistas da gramática. Com seus dizeres, a linguagem é criação. E suas regras também.
Pois eh, sejamos mais fluídos!