Fazendo a Clarice

Hoje eu vou experimentar um pouco da escrita automática. Apenas para ressuscitar esse espaço daqui. Sou repetitiva em escrever que é difícil escrever na era do excesso de informação. Todo mundo que eu conheço tá correndo e cansado. Quando vai ler algo tem que ser ou alguma coisa que resolva uma treta da vida ou um texto muito potente.

E textos úteis assim dificilmente saem de escrita automática. Nos roubaram o tempo de entrar nos devaneios dos amigos. Tudo é objetivo, cronometrado, financerizado. E isso é uma afirmação melancólica. Mas os amigo tão pouco têem tempo para a melancolia. Pandemia, pobreza crescente já são suficientes. Quando vamos ler queremos um texto que nos dê afago.

Surge aí o impasse... pq eu também não tenho mais neurônios que me ditem poesias ou crônicas.